Desejo a todos os leitores e pescadores um super 2012

Que os piores dias de 2016 sejam iguais aos melhores de 2015

Mensagens populares

domingo, 30 de novembro de 2008

Campeonato Nacional de Pesca Embarcada ao Achigã

Foi no passado mês de Novembro que se realizaram as duas últimas etapas do Campeonato Nacional de Pesca Embarcada ao Achigã na barragem de Castelo de Bode.
Provas com poucas capturas, com frio e também algum nevoeiro.
No final da prova e para não fugir ao extraordinário desempenho no decorrer do ano 2008, quem mais se não, Joaquim Moio e João Grosso para alcançarem o tão desejado título de Campeões Nacionais 2008.

Portugal - Campeões Mundiais de Surfcasting

Realizaram-se em França no passado mês de Setembro o 16° Campeonato do Mundo de Pesca de Mar - Costa Senhoras e o 25° Campeonato do Mundo de Pesca de Mar - Costa Homens.
As equipas eram compostas pelos pescadores Mário Santana, José Santos, Fernando Nunes, Artur Trindade, João Cordeiro e Nélson Coimbra e pelas pescadoras Vera Cordeiro, Femanda Pereira, Rosa Cristino, Paula Santos, Sandra Guerreiro e Rosa Sabino, os capitães foram José Oliveira e Vítor Santos respectivamente.
A abertura oficial dos mundiais foi dia 22 de Setembro, os portugueses foram evoluindo na classificação ao longo das provas, arrebatando 3 medalhas de ouro em 4 possíveis, sendo elas para a equipa feminina, para Artur Trindade e para Femanda Pereira, a equipa maculina conseguiu também conquistar uma medalha de bronze.

Parabéns aos nossos pescadores que mantém bem alto a Bandeira de Portugal.

domingo, 21 de setembro de 2008

Campeonato do Mundo de Veteranos

Portugal é neste momento um ícone da pesca mundial, mais um exemplo deste destaque foi o 1º Campeonato Mundial de Veteranos realizado em Chaves.
Participaram neste evento cinco nações, Portugal, Hungria, Inglaterra, França e Itália.
A prova foi disputada no rio Tâmega, bastante competitiva com 230 Kg de peixe capturado, sendo a maioria barbos, os pescadores utilizaram principalmente a pesca à francesa.
Portugal consagrou-se Campeão do Mundo por nações mas o inglês Mark Addy venceu a nível individual.

Mundial de Clubes

Realizou-se no passado mês de Junho a 28ª edição do Mundial de Clubes, com a vitória tangencial da equipa holandesa (1,5 pontos), sobre a equipa portuguesa espectacularmente representada pela TeamVega.
A equipa tri-campeã nacional deixou fugir o título mundial por muito pouco, esperemos que na próxima vez a sorte pisque o olho a Portugal.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lincença de Pesca

Desde o passado dia 01 de Setembro é possível adquirir a licença de pesca para àguas interiores no multibanco, tal como já era possível para a pesca marítima.
Uma notícia bastante favorável para nós pescadores de água doce, visto que, os locais para a aquisição deste tipo de licenças diminui consideravelmente a nível nacional.

domingo, 13 de julho de 2008

Torneio APPA em Castelo de Bode

Joaquim Moio e João Grosso venceram a segunda prova do Torneio APPA 2008, que se realizou na cidade de Abrantes no passado fim-de-semana. A prova disputada na barragem de Castelo de Bode, contou com a presença de 35 equipas.

Torneio Ventura Silva na Barragem do Carril

Vai realizar-se no próximo dia 19 de Julho, na Barragem do Crril em, a segunda e última etapa da fase de apuramento da zona norte do Torneio Ventura Silva / Probass e Mar / Marietel-TMN. Esta prova vai apurar os seis pescadores que vão estar presentes na final do Torneio que terá lugar em Outubro.

sábado, 31 de maio de 2008

ABERTURA AO AGHIGÃ 2008

Chegou finalmente o mês do ano em que a maior parte dos pescadores de água doce tanto esperava, mais precisamente o passado dia 16 de Maio.
E já agora, não tirando o mérito aos pescadores de outras modalidades, porque eu próprio também gosto de pescar outras espécies, um grande número de pescadores senão a maior parte estava desesperando para iniciar a pesca ao predador que tanto prazer dá com características únicas no país – O ACHIGÃ.
Pois é, fui com os meus amigos Paulo Maniés e o tio Luís testar mais uma vez as difíceis águas da Barragem de Castelo do Bode.
Iniciamos esta jornada de 4 dias no dia 16 de Maio (16,19,20 e 21 de Maio), partimos em direcção ao destino pelas 06H00, com tudo o pensamos essencial no barco do amigo Paulo, um Cabril Pro 470, material não falta, pensamos que não valia a pena iniciar a partida mais cedo porque o tempo além de estar bastante incerto, apresentava-se com uma temperatura baixa para esta prática desportiva.
Chegamos ao local escolhido pelas 06H45, depressa começamos a realizar os procedimentos para colocar o barco na água e zarpamos para a zona onde queríamos começar a abertura. A temperatura da água era o que já tínhamos previsto, 17 e 18 graus, baixa para o achigã ter actividade de anos passados nesta altura do ano.
Depressa ficou a ideia que nunca antes tínhamos visto tão poucos alevins, com o desenrolar da pesca verificamos que havia muito peixe ainda por desovar e que os ninhos estavam mais fundos do que o normal, talvez devido à chuva das últimas semanas e a inevitável subida do nível da albufeira.
No rescaldo dos quatro dias de pesca, batemos várias zonas da grande massa de água, deparando sempre com as mesmas dificuldades, muito vento, a temperatura da água bastante baixa e o sol teimava em não aparecer devido ao céu nublado, um conjunto de características desfavorável a este tipo de pesca.
Nada que afastasse o nosso objectivo, pescar grandes exemplares.
Conseguimos pescar alguns achigãs de bom peso, alguns entre as 500 e 800g, outros a rondar 1Kg, um com 1,200Kg e o maior exemplar perto dos 1,800Kg.
Pescamos com uma grande variedade de Crankbaits e de Vinis, mas os maiores exemplares preferiam os Crankbaits.
Enfim, sabendo da dificuldade em pescar esta espécie nesta massa de água, demo-nos por felizes por voltar a ferrar estes peixes magníficos nesta abertura 2008, que tantas histórias nos fazem contar e recordar, porque recordar é viver.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Prova VEGA Stª Clara

O primeiro Torneio da APPA 2008 realizado em Santa Clara, foi vencido pela equipa detentora do título, Joaquim Moio e João Grosso.
Esta dupla voltou a demonstrar a razão pela qual são considerados uma das melhores duplas da actualidade, vencendo o torneio com um total de 10,710 Kg.
José Firmo destacou-se capturando o maior exemplar da prova, com um achigã com 2,290 Kg.
A segunda prova do Torneio APPA será realizada nos dias 5 e 6 e Julho na barragem de Castelo de Bode.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A moda do "Bleeding"

O que é o Bleeding?
Nada mais nada menos do que uma alteração aos anzóis que serve para imitar um peixe a sangrar, por isso o termo «bleeding» (a sangrar), daí a razão pela qual existem várias amostras com "rasgos" de vermelho, representando o peixe ferido em fuga, logo uma presa mais fácil de capturar pelo nosso predador preferido - O Achigã .

domingo, 20 de abril de 2008

Carpas nas barragens ou nos rios

A maioria dos pescadores pescam as carpas nas barragens, isto tem todo o sentido, existe uma maior densidade de carpas e é claro, quanto maior o número, maior a probabilidade de captura.
A forma de pescar nas barragens também é bastante mais simples do que no rio, facilidade em encontrar locais acessíveis, montar todo o material sem problemas, os fundos são normalmente livres de obstáculos, que o pescador agradece, visto que o risco de perder, quer material, quer os peixes ferrados é diminuto, não quer dizer que não haja barragens com obstáculos.
A ausência de corrente nas barragens torna mais fácil o processo de engodagem, consegue-se fazer um pesqueiro com mais facilidade, nos rios além da corrente existe quase sempre um factor desfavorável, o desnível acentuado das margens que levam o engodo para várias direcções.
Porém, é nos rios onde podemos encontrar talvez os maiores exemplares, as condições para o crescimento são mais favoráveis porque, o rio devido à sua corrente proporciona um esforço físico muito superior durante o crescimento que, conjugado com a abundância de alimento e à oxigenação da água permite desenvolver grandes espécimes.
Por outro lado, se tivermos a sorte de ferrar um destes peixes, será naturalmente mais difícil de retirar da água pelas razões óbvias, maior dimensão, mais fortes e com a corrente e os obstáculos a ajudar.
Até à pouco tempo pescava principalmente em barragens, nas últimas épocas tenho pescado também nos rios, é muito diferente, são mais umas grades, mas compensa com a aprendizagem.

domingo, 2 de março de 2008

Poderemos saber a idade dos nossos peixes?

Muitos pescadores já questionaram certamente quantos anos demorou esse peixe a atingir aquele tamanho. A pergunta não ficará sem resposta.
A resposta é muito simples. Vamos retirar cuidadosamente uma escama do peixe, de preferência por baixo da barbatana peitoral, porque proporcionam melhores resultados.
Como mais vale prevenir que remediar, em vez de uma escama iremos retirar duas ou três escamas que poderão servir de confirmação e comparação. Depois a escama deve ser lavada com água corrente, mergulhando-se numa mistura constituída por água e vinagre de cozinha em partes sensivelmente iguais, durante cerca de 12 horas. Após as 12 horas, volte a passar a escama por água corrente e enxugar com um guardanapo de papel, deixando-se de seguida secar completamente durante algum tempo, até atingir uma cor esbranquiçada. Devemos conseguir observar anéis concêntricos a partir do centro da escama, se for necessário poderemos recorrer uma lupa.

Cada espaço constituído por uma zona mais esbranquiçada e opaca e outra maior e mais transparente, constitui um ano de idade. A área mais clara e pequena, corresponde ao período de Inverno em que o crescimento é menor, devido á pouca actividade desenvolvida. Os espaços maiores correspondem aos períodos de Verão, com o consequente aumento de actividade e correspondente aumento de crescimento.








terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Receita para Boilies Doces

Com estes ingredientes, podemos fazer receitas simples, nutritivas e com garantias de êxito:
- 200 g de farinha de trigo
- 200 g de farinha de soja
- 200 g de pão ralado
- 200 g de puré de cereais
- 200 g de sémola de trigo ou arroz
- 5 g de semente de nabo
- 2 colheres de Bovril/2 colheres de concentrado de morango
- 8 ml de adoçante
- 1 ampola de Dinamogen

A parte desta mistura, é necessário preparar também o seguinte molho:
- 2 colheres de Bovril
- 4 colheres de concentrado de morango
- 2 colheres de mel
- 2 colheres de molho de soja

Depois das boilies estarem prontas e secas é essencial colocá-las num saco hermético, na véspera da pesca deitamos o molho por cima das boilies num recipiente e misturamos até estar misturado, esta operação deve executar-se de três em três horas, mais ou menos, durante umas doze horas, depois disso, teremos os nossos boilies naturais perfeitamente prontos para serem utilizados.

O local ideal para pescar carpas

Uma grande percentagem de pescadores quando vai à pesca procura o local ideal para o pescador, como por exemplo a sombra e o estacionamento, sem gastar urn segundo que seja a perguntar qual será o local ideal para as carpas, isto é, temos que verificar quais serão as preferências das carpas e localizar os seus locais preferidos.
Detec­tar carpas não significa, necessariamente, detectar uma boa zona de pesca, o que é necessário procurar são carpas em atitude alimentar, ou seja, com a cabeça no fundo e muita poeira ou lodo provocados pela maneira como elas se alimentam, isto são sinais claros de que elas estão a alimentar-se.
São vários os factores que fazem com que as carpas se fixem num local concreto ou que o rejeitem em definitivo. São eles a temperatura da água, o clima, a luminosidade, a vegetação, a disponibilidade de alimento, a estação do ano, o instinto de reprodução e sobrevivência e a composição do fundo da massa de água.
Normalmente o pesqueiro onde costuma ser mais fácil ter toques é o mais frequentado pelos pescadores, nestes locais as car­pas andam muito desconfiadas, dificultando muito a captura de grandes exemplares, isto porque o seu instinto diz-lhes que ali, é cos­tume haver problemas, e que o melhor é não se alimentarem.
A luz solar é o motor da vida, logo têm sentido pensar que os locais com mais luz terão maior concentracão de alimentos, quer vegetais quer animais, por isso, é má ideia tentar pescar carpas em grandes profundidades e com pouca luminosidade na­tural.
As rochas são também locais escolhidos pelas carpas porque servem de refúgio e esconderijo para lagostins, insectos e peixes pequenos.
A vegetação nas margens das massas de água dão abrigo a milhares de insectos, que caem na água e servem de alimento às carpas, além disso, é importante olhar para o chão com atenção e verificar se existem excrementos de aves que têm o hábito de alimentar-se junto à margem.
Se por ventura visualizar-mos urn cardume de alevins a passear sempre na mesma zona, estamos nurn local a explorar onde as carpas maiores espreitarão a sua oportunidade para se alimentarem.
Aqui estão um conjuto de dicas elaboradas por António Rodrigues que poderão ajudar significativamete as nossas jornadas às carpas.

Engodagem

Algumas dicas de Júlio Marques no que respeita à engodagem, partindo do princípio de que estamos a pescar à francesa, contudo estas indicações são igualmente válidas para a pesca à inglesa.
O acto de sondagem é o factor prévio mais importante na engodagem.
Depois de eleito o local de pesca, temos de colocar o engodo no sítio exacto onde o pretendemos e, de preferência, coincidente com o local eleito para a colocação do isco. É um trabalho a realizar de forma a restringir ao máximo a zona, para obtermos uma maior concentração de peixes.
As bolas de engodo deverão ter sempre o mesmo tamanho, com idêntico formato e utilizar sempre a mesma força no lancamento, o ângulo de entrada da bola na água é importante, a bola deve entrar na água mais ou menos entre 1 a 2 m antes do término da ponteira e deve cair quase na per­pendicular à massa de água, é preferível pouca engodagem mas certeira, do que intensiva e dispersante.
A quantidade de engodo que se deve utilizar está intrinsecamente ligada quer à densidade piscícola da massa de água quer relativamente às espécies que pretendemos capturar.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Achigã e o vento

O factor vento pode ser determinante nas jornadas de pesca, já falei em algumas desvantagens provocadas pelo vento, no artigo em que referi a alteração que este provoca na visão dos peixes.
Existem outras por exemplo, com a água fria o achigã demora mais tempo a completar a digestão e as necessidades de alimento dos peixes baixam, logo, será mais difícil encontrar peixes activos.
Mas este elemento da natureza, a acção do vento, pode trazer vantagens para os pescadores.
Para isso à que utilizar as amostras de superficie, como os poppers, ou as que afundam pouco, como os jerkbaits. Se a visão do peixe é menos nítida, é muito mais provável que ele se deixe enganar mais rapidamente, como acontece quando pescamos ao raiar do dia ou ao pôr-do-sol. Se por ventura apanhar um dia de vento forte, tente procurar urn canto na massa de água que esteja abrigado do vento.